Promotor
Minutos Redondos, Lda.
Breve Introdução
De acordo com as novas diretrizes da DGS/Ministério da Cultura, a partir de 1 de junho, as salas de espetáculos e cinema passarão a funcionar com todas as filas ocupadas e um lugar de intervalo entre espectadores. O uso de máscara é obrigatório. Sala sem lugares marcados. Informamos que apesar de na planta os lugares estarem numerados os espectadores serão sentados mediante ordem de entrada na sala.
Sinopse
Esta noite grita-se é uma iniciativa de leitura pública de textos de teatro que entra agora na sua 3ª temporada, tornada festim. Um festim que celebra o lugar da palavra no espetáculo teatral, o seu som, a sua musicalidade, o seu sabor, o seu cheiro.
Começou informalmente no início de 2017, no Bar Irreal e na Fábrica Braço de Prata, tentado mostrar o entusiasmo com a leitura crua dos textos, evidenciando o potencial do texto dramático sem recurso à encenação. Tentou-se ouvir de perto as palavras dos autores, procurando, talvez, uma maneira diferente de dizer e fazer escutar.
Estas leituras não obedecem por isso ao cânone de leituras encenadas. Quere-se partilhar com o público o entusiasmo que um ator sente quando, nos ensaios de mesa, começa a descobrir os cantos e recantos do texto. Quando os diferentes significados começam a emergir e as personagens a ganhar forma dentro da cabeça, surgindo, ainda rudes, na voz dos atores. Sabemos que um texto teatral, apresentado desta forma, é criatura frágil, desconfiada, ambígua por vezes. Mas antes assim, assume-se o risco, prepara-se cada texto em conjunto com os atores e levamo-lo à cena exatamente quando há tantas dúvidas que as precisamos de partilhar com o público. Nas suas primeiras três temporadas, o Esta noite grita-se apresentou um total de 16 textos em 48 sessões espalhadas pelas cidades de Lisboa, Cascais e Montemor-o-Novo, com a participação de cerca de 60 atores, seguidos de perto por um total de quase 2.000 espectadores.
Nesta noite apresentamos A Lição, de Eugène Ionesco. Esta parábola, escrita por um dos mestres do teatro do absurdo, Eugène Ionesco, foi apresentada pela primeira vez em Paris, em 1951. Peça de um ato só, apresenta-nos o Professor, homem com cerca de 60 anos que recebe em sua casa uma jovem rapariga para uma lição. É uma cidade bonita, com um parque, um internato, um bispo, bonitas lojas... diz a Aluna numa das primeiras respostas que dá ao seu tutor neste início de ação pautado pela retórica da cortesia extrema e pelo uso quase abusivo das regras da boa educação. Mas tal não se mantém por muito tempo: as primeiras falhas da aluna na aritmética básica da subtração e a entrada na área da filologia, apesar dos avisos da terceira personagem, a prudente Governanta, rapidamente transformam a lição particular numa sessão pedagógica muito improvável, fruto da relação crescentemente desequilibrada entre o excêntrico professor e a alheada aluna e que se precipita numa espiral descontrolada com um desenlace estranho e inesperado.
Ficha Artística
Direção_Filipe Abreu e Miguel Maia;
Tradução_Ernesto Sampaio;
Interpretação_Ana Saragoça, Catarina Wallenstein, Filipe Abreu e Paulo Pinto.
Fotografia_Sónia Godinho;
Design Gráfico_Edoardo U. Trave;
Apoio ao Design_Ana Maia;
Assessoria de Imprensa_Mariana Santos;
Produção_Companhia Cepa Torta
Preços
Preço Único - 4,00€